segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Quadrinhos sobre a Greve





Quadrinhos sobre a Greve
Por Silvana Martins
para o fanzine do Sarau da Ademar

Créditos

 A GREVE

Este filme apresenta uma curta adaptação
da obra A GREVE de Sergei Eisenstein de 1925

REALIZAÇÃO
Ponto de Cultura Morarte
Coopercine

IDEALIZAÇÃO
David Alves Silva
Alisson da Paz
Beto Silva

DIREÇÃO
David Alves Silva

PRODUÇÃO
Alisson da Paz

GRAFFITI
Beto Silva

ROTEIRO
David Alves Silva
Alisson da Paz
Beto Silva

FOTOGRAFIA
David Alves Silva
Alisson da Paz

MONTAGEM
David Alves Silva

SOM
Trilha sonora original do filme "A Greve" de 1925
Adaptado por David Alves Silva e Alisson da Paz

FINALIZAÇÃO DE IMAGEM
Silvana Martins

FINALIZAÇÃO DE SOM
David Alves Silva

ASSISTÊNCIA
Daniela Embón
Valéria Canestri
Maria Dalva

AGRADECIMENTOS
Sarau do Binho
Bernardo Brant
João Claudio Sena
Gil Marçal
Grego
Lais Alves
Juninho Marthins
Ane Alves
Fernanda Coimbra
Dona Nilza
Dona Edelzira
Shidon Soares
Nazaret Castro

APOIO
SESC Santo Amaro
Lab Cultura Viva

São Paulo - Zona Sul - Periferias



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Curta Metragem A GREVE



Uma curta adaptação da obra de Sergei Eisenstein

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

terça-feira, 25 de setembro de 2012

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Máteria da TVT sobre a exposição A Greve



Máteria da TVT sobre a exposição no SESC Santo Amaro

Video sobre a Exposição




Video feito por Jéssica Saad durante a exposição no SESC Santo Amaro

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Las resistencias silenciadas



En el año 73 antes de Cristo,Espartaco lideró una rebelión de los esclavos contra la opresión del Imperio Romano, que basaba su economía en el sistema esclavista. Espartaco logró poner en riesgo la propia integridad del Imperio, como retrata Stanley Kubrick en su brillante película Spartacus. Cayó ante la grandeza del disciplinado ejército romano, pero aquel capítulo revolucionario fue el principio del fin de la esclavitud antigua, que pasaría a sustituirse por el sistema de vasallaje que imperó en Europa durante un milenio.
Con la llegada de la modernidad y la conquista del Nuevo Mundo, españoles y portugueses forzaron a la población indígena –la que sobrevivió al genocidio que posibilitó la conquista- a trabajar en las minas y, faltos de mano de obra resistente al duro trabajo en cultivos como la caña de azúcar, comenzaron a traer esclavos africanos, en largas travesías trasatlánticas en las que perecía buena parte del cargamento. Aquella esclavitud moderna duró tres siglos, durante los que se acumuló la riqueza que acabaría posibilitando la revolución industrial en Inglaterra.
Por aquello de que la historia la escriben los vencedores, poco sabemos de las luchas de resistencia, que las hubo, durante esos largos siglos. En el Brasil de fines del siglo XVII, Zumbi dos Palmares protagonizó una de las más emblemáticas revueltas de los esclavos negros, como describe el filme Zumbi dos Palmares, de Cacá Diegues. Hasta hoy, Palmares es símbolo de resistencia del movimiento negro brasileño, que sigue denunciando la discriminación que sufren los afrodescendientes en el país que inventó el mito del crisol de razas.
El cineasta Federico García cuenta con solemnidad en Tupac Amaru cómo, en el Perú de fines del siglo XVIII, Tupac Amaru II lideró una de las revoluciones indígenas más recordadas en las Américas. Mestizo y de estirpe inca, quiso unir a negros, indígenas y criollos –descendientes de europeos- en una misma lucha contra los españoles. Lo derrotaron, lo torturaron, quisieron despedazarlo en la plaza pública atando sus extremidades a cuatro caballos en Cuzco, en la que (desde) hoy se llama la Plaza de las Lágrimas. Pero su memoria sobrevivió, como símbolo de una resistencia indígena silenciosa y silenciada. En el Jujuy actual, allí donde Argentina se andina, el movimiento indígena Tupac Amaru II ha conseguido despertar conciencias y movilizar a pueblos que siguen condenados a una miseria heredada. La herencia es el robo.
Los haitianos serían los primeros en conseguir la abolición de la esclavitud y la independencia de los europeos con la revolución que protagonizaron en 1791, en la que se inspiró Gillo Pontecorbo para retratar en Queimada el proceso de liberación colonial en una aldea caribeña ficticia. Los haitianos salieron victoriosos, pero los países ricos nunca perdonaron su osadía a la isla, hoy la más pobre de la América caribeña.
Después de Haití, la abolición de la esclavitud llegó a las Américas, y se dio por finalizado esa fase del primer capitalismo que volvió al sistema esclavista para garantizar su producción. Pero, legal o no, la esclavitud nunca dejó de existir, y hoy habitan el planeta más esclavos que en aquella época: unos 21 millones, según las últimas estimaciones de la Organización Internacional del Trabajo.
Los patricios romanos y los criollos adinerados de las Américas fueron cómplices de aquel sistema que se legitimó gracias a teorías racistas tan aparentemente sólidas en la época como las ortodoxias sobre las que se alza hoy la economía capitalista. Y los consumidores somos hoy cómplices de esa nueva esclavitud.
¡El consumo es un acto político!

* Publicado en Carro de Combate.
* Ilustración de Silvana Martins.

http://sambaytango.blogspot.com.br/2012/08/las-resistencias-silenciadas.html

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Capitulo 5


Capitulo 5

Capitulo 4


Capitulo 4

Capitulo 3


Capitulo 3

Capitulo 2



Capitulo 2

Capitulo 1


Capitulo 1

Estéticas das Periferias

Do ponto de vista humano, a cidade pode ser considerada como um agregado de redes sociais que compartilham um mesmo espaço físico, onde os cidadãos atuam como nós de rede para disseminar informações, fomentar ideias e a conectividade entre os diversos territórios. As trocas interculturais entre os diversos bairros de uma metrópole como São Paulo são indicativas da diversidade cultural presente nos novos atores que reivindicam possibilidades e oportunidades culturais como estimuladores de integração e novos modos de vida.

Como exemplo, o SESC SANTO AMARO, no período que antecedeu a sua instalação definitiva, concebeu o projeto SANTO AMARO EM REDE-CULTURAS DE CONVIVÊNCIA que efetuou um extenso mapeamento sociocultural que significou uma grande amostragem das atividades culturais das diferentes regiões da zonal sul, o que trouxe à tona a diversidade e a realidade dos grupos, entidades e artistas. A iniciativa contemplou o pressuposto de uma instituição comprometida com a democratização da cultura ao revelar a força das expressões dos grupos da região e a união destes para a reinvidicação de sua liberdade cultural, seja em sua fruição, seja em sua produção.

A Mostra e o Seminário Estéticas das Periferias – Arte e Cultura nas Bordas da Metrópole, surgiu em 2011 por iniciativa da ONG Ação Educativa, Centro Cultural da Espanha e o Centro Cultural São Paulo. A proposta foi a de analisar a cultura produzida nas periferias urbanas das metrópoles pelo enfoque da criação artística e não somente pelo aspecto social de inclusão de segmentos da população desprovidos do acesso a bens culturais. Neste ano, serão 7 dias de mostra em mais de 30 locais da cidade, com apresentações culturais de todas as linguagens, seguidos de um seminário de 4 dias. Para compor e ampliar os conteúdos apresentados nesta edição, destacamos a importância das parcerias estabelecidas entre organizações públicas, privadas e movimentos culturais de São Paulo.

SESC SANTO AMARO

O Artista Beto Silva interagindo com Spartacus




O Artista Beto Silva interagindo com Spartacus

A Sagração da Primavera - Ígor Stravinski




Le Sacre du printemps ("A Sagração da Primavera") (1913) A Sagração, cuja estreia provocou um motim, transformou o modo de pensamento dos compositores posteriores acerca da estrutura rítmica, e foi largamente responsável pela reputação duradoura de Stravinski enquanto revolucionário musical, forçando as fronteiras do design musical.

Exposição A GREVE


A  exposição A Greve reúne 5 painéis de graffiti com a missão de transpor o filme de Eisenstein para uma pintura em telas e a partir destas telas apresentar outra forma possível do filme. O caminho foi o encontro entre as linguagens do Grafite e do cinema de modo que uma vá construindo a outra, um livro na mão e uma câmera na cabeça, num processo semiótico de inter-relação das linguagens.

A cultura periférica encontra-se ou dialoga com Eisentein, cineasta russo (1898-1948), no compromisso em representar a situação de seu povo operário, periférico e explorado cotidianamente nas suas relações de trabalho.  O filme A Greve (1925) apresenta uma novidade, além da forma de montagem, substitui o herói individual por um coletivo, potencializando uma consciência de classe. 

Na cultura periférica o herói individual ou o grande artista abre espaço para dividir de igual para igual o espaço com o filho da Dona Maria, não existe palco, existe uma roda que brota da cultura popular feita do povo para o próprio povo. Uma produção artística para ser intitulada como periférica, mas do que a questão estética que será influenciada por esta opção, tem necessariamente um compromisso com o seu povo evidenciando o confronto e o conflito de uma sociedade desigual.

A Greve de 1925 pode representar hoje a greve dos professores no Brasil, dos caminhoneiros na Argentina, a marcha dos mineiros na Espanha, das greves gerais na Grécia, do povo nas ruas do Egito, dos trabalhadores no Camboja. Uma outra possível atualização é a pauta recente do extermínio de jovens negros na periferia de São Paulo e do Brasil. Eisenstein é atual, seu espectro ronda nossa produção, seus filmes são modernos mais ainda filmados em preto e branco no cinema mudo. 

Texto: Gil Marçal

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Roteiro


domingo, 12 de agosto de 2012

Conceito

A  exposição A Greve reúne 5 painéis de graffiti com a missão de transpor o filme de Eisenstein para uma pintura em telas e a partir destas telas apresentar outra forma possível do filme. O caminho foi o encontro entre as linguagens do Grafite e do cinema de modo que uma vá construindo a outra, um livro na mão e uma câmera na cabeça, num processo semiótico de inter-relação das linguagens.

A cultura periférica encontra-se ou dialoga com Eisentein, cineasta russo (1898-1948), no compromisso em representar a situação de seu povo operário, periférico e explorado cotidianamente nas suas relações de trabalho .  O filme A Greve (1925) apresenta uma novidade, além da forma de montagem, substitui o herói individual por um coletivo, potencializando uma consciência de classe. 

Na cultura periférica o herói individual ou o grande artista abre espaço para dividir de igual para igual o espaço com o filho da Dona Maria, não existe palco, existe uma roda que brota da cultura popular feita do povo para o próprio povo. Uma produção artística para ser intitulada como periférica, mas do que a questão estética que será influenciada por esta opção, tem necessariamente um compromisso com o seu povo evidenciando o confronto e o conflito de uma sociedade desigual.

A Greve de 1925 pode representar hoje a greve dos professores no Brasil, dos caminhoneiros na Argentina, a marcha dos mineiros na Espanha, das greves gerais na Grécia, do povo nas ruas do Egito, dos trabalhadores no Camboja. Uma outra possível atualização é a pauta recente do extermínio de jovens negros na periferia de São Paulo e do Brasil. Eisenstein é atual, seu espectro ronda nossa produção, seus filmes são modernos mais ainda filmados em preto e branco no cinema mudo. 

Texto: Gil Marçal

Cineastas da periferia recriam o clássico de Eisenstein através do graffiti


As chaminés da fábrica estão em pleno funcionamento. Tudo parece calmo, mas está
começando uma conspiração: os trabalhadores preparam uma greve, que se inicia quando
o patrão acusa injustamente um trabalhador de roubar uma ferramenta. Os trabalhadores,
indignados, tomam a fábrica e saem às ruas. Os patrões não querem diálogo, ordenam à
policía reprími-los. Começa a repressão: execuções, medo, corpos amontoados uma série
de ações que refletem o horror e o desespero humano presentes em muitas páginas da
nossa história.

Está é uma breve sinopse do clásico filme de Sergei Eisenstein, A Greve de 1925, baseado
na repressão de uma greve operária em 1912, mas bem que poderíam representar hoje a
greve dos profesores no Brasil, dos caminhoneiros na Argentina, a marcha dos mineiros
na Espanha, das greves gerais na Grécia, do povo nas ruas do Egito, ou mesmo dos
trabalhadores no Camboja.

Artistas da periferia sul de São Paulo entenderão essa dimensão universal da obra de
Eisenstein e conceberam uma recrição da Greve através do graffiti. Beto Silva pintou as
cenas do filme em cinco painéis de 5 metros por 2,5 de altura cada um, e por sua vez, os
cineastas David Alves e Alisson da Paz devolveram aos painéis a linguagem audiovisual na
forma de um curta-metragem baseado nas imagens de Beto.

As impressionantes imagens da obra em preto e branco apenas são quebradas pelo
vermelho do sangue. Os artistas aproximam a obra do cineasta soviético à outras
importantes referências do cinema e da pintura presentes na memória coletiva. A crítica
da produção fábril presente em Tempos Modernos de Charles Chaplin, a violência
implícita do sistema que nos remete a obra Pogrom de Lasar Segall, os fuzilamentos
de 3 de maio pintados por Goya, e as expressões do desespero humano que recordam
a Guernica de Picasso. Tanto a exposição como o filme se excedem em criatividade,
aproximação e experimentação das linguagens do cinema e do graffiti. Vale a pena
conferir.

A exposição estará aberta ao público de 21 de agosto até 02 stembro na unidade
do SESC Santo Amaro durante o seminário Estéticas da Periferia.

www.sescsp.org.br
www.esteticasdaperiferia.org.br

www.agreve.blogspot.com